Porém o pior não é a linha acabar, mas sim descobrir que foi a ultima página em branco do caderno.
Poucas vezes consegui a façanha de terminar um caderno, escrever até não haver mais espaço na ultima folha.
A sensação era de missão cumprida, finalizada com sucesso, ficava feliz com o ocorrido, pois já sabia que iria se acabar.
Mas e quando não percebemos que estamos chegando ao fim? O susto é doloroso, saber que teria muito mais a dizer e ser interrompido.
Se guarda tudo na mente e ali se fica remoendo o final, não tem como aceitar um fim assim, de repente! Dói.
Para ajudar, lemos todo santo dia o caderno, relemos toda história até chegar ao seu fim forçado e tentar encaixar algo para continuar, mas nada se encaixa! Não há espaça, não há chance alguma, porém dói desistir e dói também insistir.
De tanto insistir em dar continuidade, chega a hora de cair em si e aceitar que aquele sim era e sempre será o final da história. Deve ser assim e está sendo, ponto final.
Só é bom rezar, para a vontade de continuar não tomar conta novamente.
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