Como podemos descrever a vida?
(Eu sei que é assunto chato pra cara... Mas vamos continuar, certo?).
Bom, eu descrevo da seguinte
forma: ela é um ônibus, um para cada um de nós com suas rotas. Em alguns
momentos a estrada é asfaltada, perfeita, sem falhas, mas as vezes o caminho é
de terra, outros com buracos e até pedras. Podem ser pedras grandes ou
pequenas.
Certas vezes, algumas rotas podem
se cruzarem e deixar uma marca. Posso chamar essa marca de saudade e ela sempre
em algum momento nos machuca, mas ao mesmo tempo nos deixa na expectativa de
que as rotas se cruzem novamente e até mesmo sigam juntos.
A saudade é muitas vezes pode até
mesmo servir como um tempero, é como o açúcar do café, mas se for posto em
excesso ou misturado muito, enjoa e só nos aborrece mais.
Estou (quase) esquecendo de falar
sobre as paradas. Tem aquelas que sempre queremos parar: amigos, flores e
amores. E há aquelas que não queremos nem chegar perto: tristeza, tédio e
remédio.
As vezes ficamos tão desesperados
querendo apenas as coisas boas - e com toda razão, lógico! - que acabamos
parando na pior parada e não conseguimos sair, parece que as soluções jamais
serão alcançadas. Em vez de enlouquecer, por que não analisamos a situação, a
estudamos e aprendemos uma lição? Assim conseguiremos saber o que fazer quando
nosso ônibus teimar em parar novamente no caminho pedregoso.
O que tenho certeza é que todos
nós procuramos apenas uma parada, a parada da felicidade.
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