Garanto que se houvesse uma pesquisa mundial, pelo menos 90% da população seria disagnosticada com bipolaridade.
Okay, pode estar exagerando, mas pare bem para pensar: mudamos de opinião, sentimentos e ponto de vista na velociade da luz. Temos que aderir a mudanças rapidamente, sem muito tempo para chegar em uma conclusão se queremos ou não, se está ali devemos nos adaptar.
Isso se reflete no cotidiano, com nosso trabalho, casa, amigos, família. Podemos ver um parente de certa forma hoje e logo como um raio que cai no meio de um campo vazio, mudamos nossa percepção diante dele.
Pode ser um fato do passado, presente ou que ainda está no imaginario.
É da água pro vinho ou da água pro ar. Com muitas ou poucas mudanças.
Tudo isso pode se refletir no cotidiano, sou um grande exemplo disso. Nosso meio de algum jeito pode sofrer com certas "bipolaridades".
Sou apaixonada por cores derivadas do marrom como beges, nudes, marfim, creme. Também amo tens de cinza, chumbo, azuis escuro, gosto de cores neutras. Mas como já dizia o maluco beleza: "prefiro ser uma metamorfose ambulante" que no meu caso se transforma para "sou uma metamorfose ambulante" ao passo que amo tons neutros, vou louca por tons quentes como amarelo e vermelho (meu cabelo está vermelho no momento).
Chamo isso de "bipolaridade da colometria" ou "colometria bipolar". Mesmo estando triste ou mal, posso estar vestindo uma blusa rosa-choque ou uma camisa laranja-cheguei, sem falar da minha blusa amarela e cinza.
Não expresso humor em cores e sim em peças, então se você me ver toda de preto por aí, pode ter certeza que não estou de luto e sim ganhei na loteria. Se você me ver um dia de branco não pense que me tornei médica e sim perdi algo.
Por favor sociedade, chega dessa de que se estou com roupas escuras sou mau ou de uma gangue e se estou de verde limão sou fã de bandas "felizes" - longe de mim, com todo respeito.
Pelo menos eu não consigo a todo momento demonstrar sentimentos em cores.
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